domingo, 20 de maio de 2012

Animal de estimação

Cada domingo o Jake propõe-nos um tema e podemos apresentar a nossa interpretação até ao domingo seguinte. Se decidir juntar-se a nós, lembre-se de colocar o respetivo link na seção de comentários no blogue do Jake.

Aqui está a minha interpretação do tema desta semana.
Brincavam juntas quando a grande chegou.
Tenho quatro cadelas de raça indeterminada (adotadas através de associações que as tinham recolhido). Não consigo imaginar a minha vida sem elas.

Gosto mais de adotar cadelas do que cães porque são elas as que são abandonadas com muito maior frequência. Duas são de tamanho médio , uma é pequena e a mais nova é grande. Cada uma tem a sua personalidade particular. Adoro-as. Fazem-me uma festa quando chego a casa, quer me tenha ausentado uns cinco minutos ou um dia inteiro. Adoram passear e, felizmente, o clima do Algarve permite passeios quase todos os dias.

Passeando à beira mar
Esta é a minha mais velha, a Mimosa. Está comigo desde o ano 2000. Já ouve mal e nunca teve uma visão perfeita, mas continua cheia de energia e é muito protetora. Detesta a trovoada! Anda sempre atrás de mim - é a minha "sombra". Era ela que comandava até a maior ter tomado o poder.

Sou tão fofa!
Esta é a mais pequena, a Clarita. Todos gostam dela - por isso é mimada. Posso levá-la a todo o lado e ninguém reclama. Adora atenção e acha que devemos mimá-la a toda a hora. Apenas se dá bem com as pessoas, a Nina e alguns cães pequenos que por vezes encontra nos seus passeios. Gosta de tentar caçar as osgas que vivem no nosso jardim.

Que se passa?
A Nina é a mais carinhosa. Dá-se bem com todos os cães mas ainda tem receio de pessoas desconhecidas. Nos primeiros tempos, fugia-me e escondia-se no jardim. Ainda me lembro passar horas a tentar convencê-la a sair de debaixo da buganvilia e vir para dentro de casa em noites frias e chuvosas. Há quem diga que tem uma expressão triste mas, na realidade, é feliz e muito energética.

Dominante.
Esta é a mais nova cá em casa. Agora é a cadela dominante. Todos reparam nas suas grandes orelhas. Tem idade para ter juízo mas ainda é um pouco doida. Não a deixo sozinha no jardim junto à rua porque ela mete a cabeça entre as grades e mete medo a quem passa. Também é um bocado desastrada a correr e bate contra todos. As colegas não gostam nada disso porque ela é muito maior e magoa-as, sem querer. É muito mandona.


Juntinhas.
São todas bem comportadas mas, quando as adoptei, já elas tinham bem desenvolvido o ódio pelos gatos. Nunca consegui transformar esse ódio em tolerância. Os gatos da vizinhança gostam de visitar o meu jardim, o que causa grande alarido quando elas os detetam. Por vezes tenho de ir depressa para evitar uma tragédia!







quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cenas de Alcácer em azulejo 1

Se leram o meu post sobre "Trabalho", sabem que, enquanto explorava a cidade de Alcácer do Sal, encontrei um longo painel de azulejos na Avenida José Saramago. 

As fotos de hoje focam aspetos do mundo natural desta cidade e da zona circundante.


Cegonhas fazem ninhos em torres das igrejas e outros pontos altos por toda a cidade.
Cegonhas
A paisagem do sobreiro é uma caraterística da região do Alentejo.
Sobreiros na paisagem do Alentejo




Não vi girassóis mas também não tive muito tempo para ver tudo.
girassóis
A partir do IC1 vi infindáveis campos de cereais.

Trigo
Adorava ter visto flamingos, pois considero que são creaturas muito belas. Para tal, terei de visitar a lagoa de Santo André, a 50 km de distância, para sul.
Flamingos
Não vi golfinhos mas eles encontram-se no estuário do rio Sado, a menos de 50 km de distância, para norte.
Golfinhos

Já vi, uma única vez, golfinhos a nadar ao longo da praia entre Armação de Pêra e Albufeira. Não o posso provar porque não tinha comigo a máquina fotográfica mas foi uma ocasião muito especial para mim.

Por incrível que pareça, ainda não terminei a série sobre este painel de azulejos mas, por hoje chega.




Post relacionado: 1ª parte: Trabalho



domingo, 13 de maio de 2012

Trabalho

Ao domingo, como inventar uma mensagem com fotos sobre Trabalho, que é o tema para o Desafio de domingo lançado pelo Jake esta semana? 


Bem, a minha ainda pequena coleção de fotos salvou-me!


Enquanto passeava na cidade de Alcácer do Sal, dei com um painel de azulejos ao longo de uma das estradas principais, a Avenida José Saramago. Trata-se de um painel muito longo que mostra caraterísticas, animais e atividades tradicionais desta zona do Alentejo.


Hoje vou debruçar-me sobre as imagens de pessoas a trabalhar:


Muitas pessoas trabalhavam na produção de sal, extraindo-o da água do mar, tal como o nome da cidade sugere - Alcácer do Sal.
A trabalhar na produção do sal.


A pesca era e ainda é uma atividade muito importante.
Pescador na faina.

A venda do peixe era uma atividade tradicionalmente feminina - as mulheres andavam a vender porta a porta com uma canastra à cabeça.
Peixeira tradicional.




O Alentejo é conhecido por ser a região dos sobreiros. A casca exterior espessa e suberosa do tronco, vulgarmente conhecida como a cortiça, deve ser extraída de 9 em 9 anos e  regenera-se. Esta cortiça utiliza-se na produção de rolhas e muito outros produtos.

A extrair a cortiça do sobreiro.

O Alentejo é também conhecido como o celeiro de Portugal, devido à grande produção de cereais nesta região.

Não havia ceifeiras-debulhadoras num passado ainda recente - apenas trabalho árduo.
  

Observando estas pessoas a trabalhar leva-me a pensar nas máquinas que tornaram quase todas as atividades laborais mais leves.

Não entanto, continuamos ansiosos pelos fins de semana...








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